
Quando pensamos em abrir a porta a alguém, temos quase sempre o cuidado de verificar se a “casa” está arrumada, se “tudo” está conforme e no sitio e… ah também queremos quase sempre causar boa impressão… Pois desengano-vos, não tenho essa pretensão… quero apenas usar este meio e usá-lo sem filtros, real, nuo e cruo, onde vou ser quem sou, e sempre fui. A minha mãe, às vezes dizia que eu parecia advogada do diabo, defensora dos oprimidos… na altura não gostava, hoje recordo isso com carinho, e sei que está bem vincado em mim, no que sou e transmito aos outros.
Não fazia “fretes”, hoje muito menos, miúda endiabrada outrora, hoje reverteu-se em teimosia, e muitas vezes olho no espelho a dizer: raios ma partam, se eu não consigo… Às vezes questionam-me, como fazes, tanta logística, tanto querer… e eu penso: hum se soubessem o que eu tanto quero ainda, e vou ter…pois raios ma partam, se eu não consigo… e aqui, e sem vedetismos ou com a ideia do já sei, ah pois, mas ela tem isto, já fez aquilo, blá, blá, blá… nada disso, aqui estou a começar como tu.